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Redução de impostos promete deixar o azeite mais barato
Especialistas indicam queda de até 15% no preço, beneficiando consumidores e impulsionando o mercado
09/03/2025 21h53
Por: Redação Ascompautadupla Fonte: ascompautadupla
Reprodução/Internet

O azeite, um dos itens mais requisitados nas cozinhas do mundo inteiro, pode finalmente ficar mais leve não apenas na receita, mas também no bolso dos consumidores. Especialistas do setor alimentício afirmam que o preço do produto pode registrar uma queda de até 15% devido a uma recente redução de impostos implementada em vários mercados.  

A decisão, segundo economistas, visa aliviar os custos de importação e encorajar um maior consumo do azeite, que tem enfrentado oscilações de preço significativas nos últimos anos devido a crises de produção, especialmente na Europa. Para os consumidores brasileiros, que convivem com a alta tributação em produtos importados, essa pode ser uma oportunidade de maior acesso a azeites de qualidade, sem pesar tanto no orçamento doméstico.

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"O impacto dessa medida deve ser sentido a médio prazo, principalmente em grandes centros urbanos onde a demanda por azeite é mais alta", explica Ana Rocha, especialista em comércio exterior. Ela ressalta, no entanto, que a redução do preço dependerá da resposta do mercado e das importadoras, que devem repassar esse benefício ao consumidor final.

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Por outro lado, pequenos produtores locais também terão que se adaptar à nova realidade. A queda do preço do produto importado pode gerar um desafio competitivo, exigindo esforços extras para fidelizar consumidores que, antes, escolhiam produtos nacionais devido ao custo mais acessível.  

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Além dos benefícios econômicos, a medida também é vista como uma oportunidade para ampliar o consumo de um alimento reconhecido por seus benefícios à saúde. Rico em antioxidantes e ácidos graxos saudáveis, o azeite é apontado como essencial para a dieta mediterrânea, amplamente recomendada por especialistas em nutrição.  

O movimento traz a promessa de aliviar o impacto no bolso dos consumidores e democratizar o uso de um produto historicamente associado a um público de maior poder aquisitivo. Assim, o azeite pode se tornar mais comum na mesa das famílias brasileiras, sem deixar de lado seu papel de protagonista na gastronomia.