A Prefeitura de João Pessoa lançou um alerta crucial sobre a vacinação contra o sarampo, especialmente para pais e responsáveis. A recente confirmação de dois casos em São José do Miriti, no estado do Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre a importância da imunização, principalmente para crianças, o grupo mais vulnerável à doença.
Fernando Virgolino, coordenador de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, destacou a baixa adesão à segunda dose da vacina: "Observamos que muitas crianças ainda não completaram o ciclo vacinal, que é composto por duas doses. Isso as deixa desprotegidas contra um vírus altamente contagioso."
O sarampo, outrora uma das principais causas de mortalidade infantil, continua sendo um desafio de saúde pública em regiões com baixa cobertura vacinal. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2024, houve um aumento de 22% nos casos confirmados em comparação a 2023, ressaltando a necessidade de intensificar os esforços de prevenção.
Transmissão e Prevenção
O sarampo é transmitido pelo ar, através de tosse, espirros ou até mesmo pela fala de uma pessoa infectada. Altamente contagioso, o vírus pode ser transmitido entre 6 dias antes e 4 dias após o aparecimento das características manchas vermelhas na pele. A vacina, disponível gratuitamente em várias unidades de saúde e pontos móveis em João Pessoa, é a melhor forma de prevenção.
Além disso, é essencial manter a caderneta de vacinação atualizada. Pessoas com esquemas incompletos devem procurar a unidade de saúde mais próxima para regularizar a situação. Trabalhadores da saúde também devem completar seu ciclo vacinal, independente da idade.
Pontos de Vacinação
Os moradores de João Pessoa podem vacinar-se nas Unidades de Saúde da Família (USFs), nas policlínicas e no Centro Municipal de Imunização. Para maior comodidade, doses também estão disponíveis em pontos móveis como o Shopping Sul, o Home Center Ferreira Costa e o Shopping Tambiá.
Este é um chamado à responsabilidade coletiva. Atualizar a caderneta de vacinação protege não apenas a si mesmo, mas também os mais vulneráveis da sociedade, como crianças e idosos. A imunização é mais do que um ato individual; é uma defesa compartilhada contra doenças que, com um simples gesto, podem ser prevenidas.