Economia Negócios
Especialista orienta empresas sem gestão financeira
Estudo do IBGE mostra que 60% das empresas brasileiras fecham em cinco anos, com a má gestão financeira como principal causa. Lucas Mendes destaca ...
25/04/2025 15h05
Por: Redação Ascompautadupla Fonte: Agência Dino

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 60% das empresas vão à falência no Brasil antes de completarem cinco anos. Esse cenário mostra que é necessário priorizar a gestão financeira para evitar o fechamento das portas de forma preocupante, segundo o consultor empresarial e CEO da Helping Hand, Lucas Mendes.

“Empresários costumam confundir lucro com saúde financeira. O que salva um negócio não é só o que entra no caixa, mas como você gerencia cada centavo para evitar crises silenciosas”, alertou Lucas Mendes.

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Na avaliação do especialista, as empresas devem adotar cinco práticas de gestão financeira para reduzirem consideravelmente o risco de falência precoce. Uma delas é gerenciar adequadamente o fluxo de caixa. Nesse sentido, é necessário um controle eficiente de entrada e saída de recursos financeiros, uma projeção adequada das receitas e despesas, além de uma estratégia de negociação mais assertiva com fornecedores e clientes. 

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De acordo com o CEO da Helping Hand, o segundo pilar é administrar a margem de contribuição, ou seja, ter um equilíbrio ideal entre o volume de vendas e a rentabilidade. “O ideal é reestruturar o mix de vendas para alcançar margens saudáveis de lucro, evitando o mito perigoso de que o valor dos produtos é definido pelo mercado”, pontuou.

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Precificação e indicadores

O consultor empresarial destacou que a terceira medida para uma boa gestão financeira abrange a “precificação científica” dos produtos e serviços. Ele recomenda que haja uma análise consistente dos custos (logística, taxas de cartão, entre outros), para que o valor dos itens comercializados proporcione um lucro consistente com as vendas.

Segundo Lucas Mendes, o quarto pilar envolve o uso correto de indicadores. Além do lucro líquido, é recomendável que as empresas priorizem parâmetros, como o Prazo Médio de Recebimento (PMR), a Margem Líquida Ajustada (lucro real após impostos, taxas e investimentos) e o Ponto de Equilíbrio Financeiro (quantidade de vendas necessárias para custear as despesas e obter lucro).

A última dica do especialista é a contratação de uma consultoria especializada em gestão financeira. “Quando um empresário sozinho gerencia as contas, ocorre, na maioria das vezes, decisões equivocadas e a falta de integração entre os setores. Ao investir em um apoio qualificado, as empresas antecipam crises, aproveitam oportunidades e multiplicam lucros”, enfatizou o consultor empresarial.

Mais informações sobre os serviços da Helping Hand estão no site: https://helpinghand.com.br