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A Dança das Urnas
Dia da votação
30/03/2024 14h07 Atualizada há 10 meses
Por: Redação Ascompautadupla Fonte: Márcio Gomes Notícias
Podcast Pauta Dupla

Na Grande cidade de João Pessoa, as eleições municipais de 2024 eram mais do que um evento político. Eram uma dança, uma coreografia complexa que se desenrolava nas ruas, praças e corações dos cidadãos.

O sol brilhava no dia da votação, e as filas se formavam nos colégios eleitorais. As pessoas vinham com seus títulos eleitorais, olhos atentos e esperançosos. Cada voto era um passo na dança, uma escolha que ecoaria pelos próximos anos.

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Maria, a professora aposentada, chegou cedo. Ela lembrava das eleições passadas, dos candidatos que prometeram mudanças e dos que decepcionaram. Seu voto era um gesto de confiança, uma aposta no futuro.

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Pedro, o pescador, tinha mãos calejadas e um sorriso largo. Ele votava com a esperança de que o próximo prefeito cuidasse das praias e dos pescadores. Seu voto era um pedido silencioso por melhores condições de trabalho.

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Ana, a jovem estudante, estava votando pela primeira vez. Seus olhos brilhavam com idealismo. Ela sonhava com uma cidade mais verde, com ciclovias e espaços culturais. Seu voto era um grito de rebeldia contra a apatia.

Os candidatos dançavam nos palanques, discursando sobre desenvolvimento, saúde, educação. Suas promessas eram passos ensaiados, mas quem saberia se dançariam conforme a música quando assumissem o cargo?

À noite, as urnas foram abertas. Os votos eram contados, e os resultados começaram a surgir. MariaPedro e Ana esperavam ansiosos. Quem seria o novo prefeito? Quem lideraria a dança nos próximos anos?

O anúncio final ecoou pelo rádio: “João Pessoa tem um novo líder.” A cidade segurava a respiração. O vencedor subiu ao palco, sorriso nos lábios, promessas nos olhos.

E assim, a dança continuava. Os cidadãos observavam, esperançosos e céticos ao mesmo tempo. Porque, afinal, a política era uma dança complexa, e todos queriam saber se os passos seriam verdadeiros ou apenas encenação.

Na manhã seguinte, as ruas de João Pessoa acordaram diferentes. Os outdoors dos candidatos foram substituídos por bandeiras da vitória. A cidade seguia seu ritmo, e os eleitos tinham a responsabilidade de dançar conforme a música.

E assim, nas esquinas e praças, a dança das urnas continuava, com seus altos e baixos, seus giros e tropeços. Porque, em João Pessoa, a política não era apenas um jogo de poder. Era a trilha sonora da vida de todos os cidadãos, uma melodia que ecoava por gerações.

Ascompautadupla.