Em uma audiência extrajudicial realizada na sede do Ministério Público Federal (MPF) em João Pessoa (PB) na terça-feira (28), um cenário alarmante foi exposto: o despejo ilegal de esgoto nas praias da Paraíba, especialmente na capital e em Cabedelo, ameaça a saúde pública, o meio ambiente e o futuro do turismo na região.
O MPF lembrou de termos de ajustamento de conduta (TACs) celebrados anteriormente, que previam medidas para maior proteção das praias. No entanto, a realidade demonstra que esses acordos não foram suficientes para conter o problema. As ligações clandestinas de esgoto, principalmente nas margens dos rios, continuam proliferando, contaminando as águas e colocando em risco a saúde da população.
Medidas urgentes para conter o desastre ambiental
Diante da ineficácia dos TACs, o MPF propôs uma série de medidas urgentes para conter o despejo de esgoto nas praias e evitar uma tragédia ambiental de proporções ainda maiores. Entre as medidas estão:
A situação das praias da Paraíba é um retrato da falta de compromisso com a saúde pública e o meio ambiente. As autoridades precisam agir com rigor e urgência para conter o despejo de esgoto e evitar uma tragédia ambiental de proporções inimagináveis.
O futuro do turismo em risco
O turismo é um dos principais setores da economia da Paraíba. As belas praias do estado atraem milhares de visitantes todos os anos. No entanto, o despejo de esgoto coloca em risco a imagem do estado e o futuro do turismo na região.
Mobilização da sociedade civil é fundamental
A mobilização da sociedade civil é fundamental para pressionar as autoridades a tomarem medidas efetivas para conter o despejo de esgoto nas praias da Paraíba. É preciso conscientizar a população sobre a gravidade do problema e exigir que os responsáveis sejam punidos.