Na ensolarada Paraíba, onde o forró embala as noites e os coqueiros sussurram segredos políticos, a mídia e a política dançam uma coreografia peculiar. Imagine um salão onde os políticos são os mestres de cerimônia, e os jornalistas, seus parceiros relutantes. Vamos desvendar essa dança, com um toque de sarcasmo e análise política.
Na Paraíba, a política é como um show de calouros: todos querem aparecer, mas poucos têm talento real. Os políticos, habilidosos em promessas vazias e discursos inflamados, ocupam o centro do palco. Os jornalistas, por sua vez, são os jurados, tentando discernir entre o genuíno e o embuste.
O Tango da Dependência
Os jornalistas paraibanos, coitados, dançam um tango perigoso com os políticos. A dependência é evidente: os veículos de comunicação precisam de acesso aos bastidores, e os políticos, de cobertura favorável. É como se os jornalistas fossem parceiros de dança, mas também reféns da música que toca.
O Bolero da Credibilidade
A credibilidade jornalística é como um bolero lento e melancólico. Alguns mantêm a fé, mas outros a perderam há muito tempo. Os políticos, espertos como cabras, sabem disso. Eles capitalizam em cima da desconfiança, sussurrando promessas ao pé do ouvido dos repórteres. “Dê-me uma manchete positiva”, imploram, “e eu lhe darei uma entrevista exclusiva.”
O Samba da Imparcialidade
A imparcialidade é o samba da mídia paraibana. Alguns jornalistas tentam dançar com passos leves, mas muitos tropeçam. Afinal, como manter a objetividade quando o político da vez é seu vizinho ou padrinho de casamento? O samba se torna uma lambada, com interesses pessoais e profissionais se misturando perigosamente.
O Desfecho
E assim, a dança continua. Os políticos giram, os jornalistas se esquivam, e o público assiste, às vezes aplaudindo, outras vezes vaiando. A Paraíba, com seu calor e suas intrigas, é o cenário perfeito para essa ópera bufa. E enquanto os holofotes brilham, a dependência persiste, a credibilidade oscila e a imparcialidade se esquiva.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Ou não.