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O que aproxima e o que afasta Eduardo Leite de concorrer contra Lula em 2026

Governador do Rio Grande do Sul avalia candidatura à Presidência em meio a desafios partidários

Redação Ascompautadupla
Por: Redação Ascompautadupla Fonte: Por Leonardo Rodrigues
27/04/2025 às 20h12
O que aproxima e o que afasta Eduardo Leite de concorrer contra Lula em 2026
O presidente Lula (PT) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou sua disposição em construir uma candidatura à Presidência da República em 2026, destacando que a disputa nacional é sua prioridade. Ele também é cotado para concorrer ao Senado, mas afirmou que pretende concentrar suas energias em apresentar uma alternativa à polarização política que, segundo ele, é destrutiva para o país.

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Cenário político e apoio interno
Leite se posiciona como o segundo governador de oposição ao presidente Lula (PT) a manifestar publicamente o desejo de enfrentá-lo ou a outro representante do governo nas urnas, ao lado de Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás. Outros nomes, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD) e Romeu Zema (Novo), também são cogitados, mas evitam se comprometer para não prejudicar suas relações com Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030.

Diferentemente desses nomes, Leite não enfrenta o desafio de alinhar-se à direita bolsonarista, tendo se envolvido em embates públicos com o ex-presidente. Ele conta com apoio interno no PSDB, sendo considerado o nome de maior projeção nacional do partido desde que perdeu as prévias presidenciais para João Doria em 2022.

Desafios partidários e possíveis caminhos
O PSDB enfrenta dificuldades financeiras e políticas após os piores resultados de sua história nas eleições de 2022. A legenda negocia uma fusão com o Podemos para garantir financiamento público de campanhas em 2026. Leite reconheceu que o partido possui menos recursos para estruturar uma campanha presidencial competitiva e não descartou a possibilidade de migrar para outra sigla, como o PSD.

No entanto, o PSD já possui lideranças de destaque, como Ratinho Júnior e Tarcísio de Freitas, o que poderia limitar o espaço de Leite. Esse cenário também o leva a considerar uma candidatura ao Senado pelo Rio Grande do Sul, onde está em seu segundo mandato como governador e não pode concorrer à reeleição.

Futuro político
Leite afirmou que sua decisão dependerá das condições oferecidas pelo PSDB ou por outro partido para liderar um projeto político nacional. Ele destacou que sua prioridade é formular um programa que apresente uma alternativa viável para o país, indo além da simples oportunidade de concorrer.

O cenário político de 2026 promete ser desafiador, com diversas lideranças estaduais e nacionais buscando espaço e alianças. A posição de Eduardo Leite dependerá de suas decisões estratégicas e das movimentações partidárias nos próximos meses.

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