Na agitada arena política, os candidatos dançam uma coreografia peculiar. Com um tapinha no ombro e um sorriso maroto, eles se lançam na busca insensata de votos, como se estivessem em um salão de baile. Afinal, a política é uma dança, e o eleitor é o par relutante.
“Meu caro eleitor, você é apenas um detalhe na minha estratégia.” O candidato, com seu terno impecável e retórica afiada, sussurra essas palavras enquanto aperta mãos e beija bebês. Ele sabe que o eleitor é um mero figurante em sua busca pelo poder. Afinal, quem precisa de preocupações quando se tem um objetivo eleitoral a alcançar?
As reuniões fervilham de promessas grandiosas. “Vou resolver todos os problemas da cidade!” “Minha gestão será impecável!” Os candidatos dançam, giram e fazem piruetas verbais, como se fossem astros do palco. Mas, no fundo, sabem que suas promessas são como bolhas de sabão: brilhantes, mas efêmeras. A busca insensata pelo voto os cega para a realidade.
“Se eu ganhar, tudo estará bem.” Essa é a mantra dos candidatos. O objetivo eleitoral justifica todos os meios: os debates acalorados, os panfletos coloridos, os jingles pegajosos. Eles dançam, suam e se esforçam para conquistar o eleitorado. Afinal, a vitória é o prêmio final, a coroa de louros que justifica a dança.
Em resumo, a campanha eleitoral é uma ópera cômica, onde os candidatos deslizam pelo palco, fingindo preocupação e ignorando o eleitor. O tapinha no ombro e o sorriso maroto são seus passos secretos, a trilha sonora de uma dança que nunca acaba. E o eleitor? Bem, ele assiste, aplaude e, às vezes, até dança junto, sem perceber que é o protagonista dessa comédia eleitoral.